ESTUDO DA GESTÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES E PERFUROCORTANTES DA UFBA

Os resíduos de saúde provenientes de atividades acadêmicas, laboratoriais, pesquisas e atendimentos médicos necessitam de um manejo adequado de forma a aumentar a ecoeficiência e reduzir os danos ambientais. Devido ao grande volume desses rejeitos gerado na universidade faz-se necessário a construção de um manual de gerenciamento de resíduos infectantes, de forma a acrescentar positivamente no manejo correto em prol do meio ambiente e saúde. Foram compilados dados de legislação relacionada à gestão de resíduos e realizados fichamentos que auxiliaram na construção do projeto. Realizaram-se pesquisas acerca do gerenciamento dos resíduos perigosos em quatro universidades brasileiras: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) e a Universidade Federal do Pará (UFPA); e a partir disso foi possível elaborar um documento resumo e compreender a dinâmica do plano de gerenciamento no âmbito acadêmico. Posteriormente foram realizadas visitas ás unidades da UFBA e obtidas informações sobre os resíduos gerados, seu armazenamento, acondicionamento, transporte, entre outros. Das 11 unidades visitadas 7 produziam resíduos infectantes e perfurocortantes. Dessas 7 unidades produtoras de rejeitos de saúde, 3 possuíam um local de armazenamento temporário; 2 tinham um manual de gerenciamento dos resíduos e rótulos de identificação; 5 unidades faziam tratamento interno. As unidades que mais produziram resíduos de saúde no ano de 2017 foram Instituto de Ciências da Saúde (ICS) e Hospital de Medicina Veterinária (HOSPMEV), enquanto que as unidades que menos produziram resíduos foram Instituto de Geociências e a Escola de Nutrição. Com os dados obtidos pela pesquisa e empenho das unidades foi possível criar um manual de gerenciamento dos resíduos infectantes e perfurocortantes de acordo com as particularidades e características da UFBA.