RISCOS DE CRIAÇÃO INVOLUNTÁRIA DO MOSQUITO AEDES (STEGOMYIA) AEGYPTI (LINNAEUS, 1762) (INSECTA, DIPTERA, CULICIDAE) NO CAMPUS DA UFBA EM ONDINA, E RECOMENDAÇÕES PARA O PLANO DE MANEJO DOS CAMPI DA UFBA: O QUE APRENDEMOS EM TEMPOS DE PANDEMIA

O presente estudo teve como objetivo realizar o levantamento das situações de risco da criação involuntária do mosquito Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) no campus  da Universidade Federal da Bahia do bairro de Ondina (UFBA), apresentando recomendações a serem incluídas no Plano de Manejo do campus, visando a prevenção e o combate a essa espécie de mosquito, com diminuição da disponibilidade de ambientes propícios ao seu desenvolvimento, uma vez que o aumento desses insetos pode refletir na disseminação de arboviroses.
Para realizar o levantamento de dados preliminares foi utilizado um questionário online, construído pela plataforma Google Forms, enviados a estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade Federal da Bahia, buscando identificar locais com maior incidência de focos do mosquito. A partir dos dados levantados no questionário, foi realizada a validação dos focos in loco, com a obtenção de registros fotográficos dos locais mais mencionados durante a pesquisa, como forma de comprovação das afirmações obtidas. 
Um total de 142 estudantes da UFBA participaram da pesquisa on-line, descrevendo situações importantes passíveis de monitoramento. Com este estudo foi possível observar que o funcionamento pleno da universidade e o fluxo expressivamente maior de pessoas refletem negativamente na produção de resíduos descartados inadequadamente e, como consequência, geram aumento de potenciais criadouros do mosquito. Assim, é necessário reforçar algumas medidas já realizadas pela Coordenação de Meio Ambiente (CMA) da Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura da UFBA (SUMAI), em busca da minimização desta ocorrência. 
A diminuição desses criadouros artificiais nesse momento de pandemia é uma resposta clara à necessidade de aumento de atividades de educação ambiental nos campi da UFBA quando do retorno das atividades normais da universidade, além das ações de fiscalização e monitoramento. 
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Autor: 
ALINE NASCIMENTO SOARES