O câncer de mama é a neoplasia de maior incidência em mulheres no mundo, provocando uma alta taxa de mortalidade feminina. No Brasil, a sua incidência vem aumentando, tornando-o um problema de saúde pública de grandes dimensões. Entre os principais fatores associados ao desenvolvimento do câncer de mama, estão os fatores ambientais relacionados ao estilo de vida da população e fatores hereditários. A neoplasia mamária possui grande heterogeneidade com diferentes subtipos morfológicos e moleculares, o que dificulta uma abordagem terapêutica única no tratamento clínico dos pacientes. Os cânceres mamários originados de mutações germinativas estão relacionados a um pior prognóstico e maior chance de metástase. Porém, os métodos convencionais de detecção da doença através de exames de imagem como a mamografia e ultrassonografia, não são desenvolvidas para o rastreamento de mutações gênicas e para isso se faz necessário o uso de novas abordagens de prognóstico e diagnóstico precoce. Assim, a adoção de novos métodos de detecção e caracterização tumoral com os marcadores moleculares, mostrase cada vez mais importante. Os biomarcadores são correlacionados ao tipo específico de tumor de mama e ao seu grau de malignidade, proporcionando tratamento oncológico personalizado e mais preciso de acordo com as necessidades do paciente. Por isso, tornase fundamental a implementação desses marcadores no Sistema Público de Saúde e Sistema de Saúde Suplementar do Brasil, a fim de melhorar a qualidade de vida do paciente e reduzir a taxa de mortalidade de mulheres no país.
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Autor:
INGRA BENICIO AMANCIO COSTA
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