A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 85% da medicina tradicional usada para cuidados básicos em saúde, realizada pela população de países em desenvolvimento, envolve plantas medicinais. Nesse contexto, se faz necessário instruir esse público sobre o uso adequado das plantas para fins terapêuticos. Este estudo tem por objetivo: promover educação popular em saúde aos frequentadores do Centro Social Urbano Major Cosme de Farias, localizado na cidade do Salvador-Ba, quanto ao uso apropriado das plantas medicinais. Sendo objeto de estudo: A implantação de um horto medicinal comunitário. Foi utilizada a estratégia metodológica pesquisa-ação, com ênfase na educação popular em saúde. A construção do horto se deu considerando questões sanitárias e a seleção de espécies vegetais para implantação do horto foi feita a partir da abordagem etnodirigida. A coleta de dados se deu através da mobilização para a educação popular em saúde com atividades em campo, entrevistas, trabalho com jardinagem, rodas de conversa, inclusão dos participantes no processo de construção do horto medicinal buscando a corresponsabilidade. O horto foi implantado com diversas práticas de cultivo e realizado educação popular em saúde com a comunidade local. A mobilização quanto a construção do horto medicinal não ocorreu como o esperado. A comunidade mostrou-se pouco interessada nos benefícios que poderia desfrutar com a implantação de um horto medicinal. A maioria dos espaços educativos em ambiente fechado se mostraram mais produtivos, pois geralmente teve presença e participação dos envolvidos. A mobilização em saúde caracteriza-se como um processo complexo. O horto medicinal se mostra como um instrumento positivo em gerar discussões prol educação popular em saúde dos indivíduos envolvidos. Porém é necessário contemplar o público alvo despertando o interesse de tal modo que possa potencializar uma ação mobilizadora educativa em saúde.
| Anexo | Tamanho |
|---|---|
 tcc_2018_mailson_martins.pdf | 2.09 MB |