Estado da arte sobre o uso de isótopos de carbono em análises paleoclimánticas e suas implicações.

Paleoclimatologia é o estudo do clima antes do período de medições instrumentais, que fornece bases para a reconstrução de climas do passado e para testar hipóteses sobre as causas da mudança climática. Dessa maneira as previsões das variações climáticas no futuro serão mais coesas e confiaveis devido ao conhecimento e compreenção das causas das flutuações climáticas passadas. Dentre os indicadores atualmente disponíveis para inferir as condições passadas, a análise isotópica de carbono é um método analítico biofísicoquímico cada vez mais utilizado. Sendo assim, torna-se importante abordar e avaliar sua contribuição nas diversas áreas da geofísica, ecologia e paleoclimáticas por meio de análise quantitativa. Para tanto, existem metodologias que permitem avaliar a produção científica em uma determinada área, como as análises cienciométricas. O objetivo deste estudo foi caracterizar a produção científica sobre a análise isotópica de carbono do banco de dados SciencieDirect, a fim de avaliar as tendências e traçar perfis desses tipos de trabalho com o uso deste método por meio de uma análise cienciomética. Com os resultados encontrados na busca, constatouse que os trabalhos paleoclimáticos sobre isótopos de carbono teve um crescimento enquanto possuía uma estabilidade financeira, porem uma queda em um momento de crise, mostrando o interesse da comunidade cientifica e seu potencial de crescimento. Foi visualizada uma predominâncias das publicações encontradas estarem indexadas principalmente em 3 periódicos e os principais autores são da América Latina. Dentro do espectro das publicações brasileiras foi verificada uma predominância de artigos originários do sudeste. O Período geológico com maior significância foi o Neogeno, principalmente na era Holoceno, deixando uma possibilidade de novos trabalhos em outros tempos geológicos.

Semestre: 
Autor: 
Leonardo Trigo Méndez
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