COMUNIDADE NA GESTÃO DO PARQUE PITUAÇU: AQUILOMBAMENTO URBANO NA DEFESA DO TERRITÓRIO

A gestão das áreas de preservação ambiental encontra diversos desafios. Os múltiplos usos, responsabilidades e interesses tem potencial para gerar conflitos entre gestão, comunidades e empresas/instituições interessadas na área. O objetivo do presente trabalho de conclusão de curso é apresentar o processo de elaboração do Plano de Manejo do Parque de Pituaçú, impulsionado pelo Festival Alternativo de Pituaçú. O trabalho seguiu uma abordagem qualitativa dividido em uma fase de caráter descritivo outra em campo com coleta de dados primários a partir entrevistas. Foram convidados a participar do estudo moradores do entorno, gestores, empreendedores locais e instituições interessadas no manejo do Parque Metropolitano de Pituaçú localizado em Salvador - Ba. Os aspectos éticos foram respeitados de acordo com as Resoluções 466/2012 e 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde. A análise dos dados foi realizada com vistas à descoberta de núcleos de sentidos voltada a descrições objetivas, sistemáticas e qualitativas do conteúdo da comunicação. Nas comunidades do território do entorno do Parque de Pituaçú, alguns espaços, instituições e organizações se articulam de forma semelhante a ideia do auto cuidado e auto fortalecimento através do aquilombamento regidos a partir de relações de resistências e afetos. O processo de construção da gestão participativa no território de pituaçú é desafiador e as comunidades estão aprendendo a fazer fazendo. Espera-se o que os resultados desta pesquisa possam contribuir e estimular a participação das comunidades na gestão de seu território em consonância com os objetivos de preservação da sociobiodiversidade local.
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Autor: 
ISABELA DA SILVA CALDAS RODRIGUES
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